MUSICALIDADE ESPÍRITA

“Diversos trabalhos espíritas, para maior eficiência, se beneficiam de música apropriada como, por exemplo; o de vibrações para curas, o de efeitos físicos e outros.
A música apropriada não será, naturalmente, a música mundana, fútil, criada para a dança e o lazer como, também não será aquela criada como expressão das paixões e dos sentimentos animalizados do homem, mas, sim a música serena, a melodia suave que enleva o espírito e o transporta à esferas celestiais, a música harmoniosa cujas vibrações correspondem às dos sentimentos elevados de fé, amor e alegria.
Para preparar ambiente, auxiliar as vibrações, para apaziguar os corações, para ajudar a emissão de fluidos, para saturar o ambiente de vibrações elevadas, para tudo serve a música, conquanto não represente um ato ritual, mas simplesmente preparatório e auxiliar, nas atividades da casa espírita.
Nas reuniões ou atos públicos e piedosos do Espaço é a música utilizada como alto elemento inspirador e de deleite espiritual, conforme constatamos pelas obras que descrevem a vida nessas esferas felizes.” (Trabalhos Práticos de Espiritismo - cap. V item 18 - Edgard Armond).
Podemos e devemos usar a música dentro de nossas Casas Espíritas, como forma de divulgação do Consolador Prometido, tendo, portanto, o cuidado de escolhermos as músicas adequadas para o ambiente.
Tão importante quanto levarmos a música para dentro da Casa Espírita é proporcionarmos aos irmãos do Centro a oportunidade de cantarem as músicas juntamente com a equipe musical.
“Preferir as composições artísticas de feitura espírita, integral, preservando-se a pureza doutrinária.
A Arte enobrecida estende o poder do Amor.”(André Luiz, Conduta espírita)